Capítulo I – Começando a vida escolar!
Num beco bem iluminado na cidade de Seishu, Japão, jovens de uns dezessete a vinte e um anos, pessoas jogavam basquete com cestas que estavam penduradas em postes.
Tinha uma mesa e ali ficava um bocado de dinheiro das apostas que eram feitas. Em cadeiras, no outro lado da rua, havia várias pessoas do time “de fora” (Que ficam esperando o término do jogo para entrar).
- Ta 41 a 37! Quem fizer 50 ganha!
Dizia um dos integrantes do time “de fora”.
- Vamos, time!
Dizia o armador de um time que estava no jogo. Havia um time de colete laranja “marca-texto” e outro sem colete, o que era bem sofisticado, considerando o fato de que era basquete de rua.
- A “de fora” é de quem?
Um jovem diferente chega. Era baixinho (os outros tinham mais de um metro e oitenta), aparentava ter uns quatorze anos, cabelos castanhos e olhos verdes. Vestia uma calça jeans e uma camisa azul meia-manga, com os dizeres: “何が起こったのかに関係なく私のせいではなかった” (“Não importa o que aconteceu, não foi minha culpa”).
- Tsuji! Entra no nosso time!
Suplicava o primeiro da “de fora”
- Ok! To precisando de um aquecimento. A aposta é quanto?
- Ta em sete mil ienes (equivalente a R$69,32). – responde um outro.
- Ta caro! Mas vamos lá.
Ele conta o dinheiro da carteira.
- Lá se vai minha mesada.
O jogo que estava em progresso acaba. O capitão do outro time pega todo o dinheiro da mesa e divide entre o time. É a vez de o nosso personagem baixinho jogar. O time de colete (que ganhou) permanece em quadra.
Há um intervalo de dez minutos para o aquecimento (ou descanso) dos times. Nosso personagem, Tsuji, estava de jeans e resolveu não se aquecer. Depois de dez minutos, todos estavam prontos para começar o jogo. O time estava na quadra e com Tsuji no meio.
- Lets go! (vamos)!
O time responde:
- Ya-ha!
O time adversário começou rolando a bola da linha de fundo.
- Defesa!
O time se forma em duas duplas com um metro de distância ente cada jogador (uma dupla em cada lado) e Tsuji fica no meio das duas. Quando os adversários vêm, com o armador quicando a bola, eles se espalham, dando a opção de passe para o armador. O homem, de aproximadamente vinte anos parte pelo meio (onde estava Tsuji), mas com um movimento de braço, Tsuji toma a bola e parte para o ataque.
- Ataque!
O resto do time forma uma “fila” atrás de Tsuji. E ele pula para o arremesso. Numa velocidade incrível, um dos integrantes do time corre em direção a cesta. Tsuji arremessa. Quando a bola está perto de cair no aro, o integrante de time que corria em direção ao aro, pula e enterra. Essa jogada foi digna de vitória. O outro time fica muito irritado.
- Uma ponte aérea. Que droga. – dizia o outro armador.
Bem... Depois de um tempo o jogo termina. 50 a 27. Depois de pegar o dobro do dinheiro que havia apostado, ele volta satisfeito para casa.
Refletia no seu quarto e lembra que esse era o último dia de férias. Agora ele entraria o segundo grau. Ia para uma escola nova. Tudo novo.
Ao dia seguinte, Tsuji ia entrar no clube de basquete, chegou no departamento do clube e quando ele entrou, haviam pessoas de mais de um metro e noventa.
- Oi... Trouxe minha ficha para entrar no clube.
Um deles, abrindo o armário de capitão, olha para Tsuji.
- Hã? Você tem o que? Um metro e sessenta e cinco? Pode sair! Não aceitamos menores de um metro e setenta e cinco! Além disso, o campeonato começa semana que vem. Não vou deixar que estrague o time. Saia!
Ele olha com raiva e dá um soco no capitão do time de basquete.
- Você é louco.
O capitão sai da sala do clube e vai para a quadra.
Depois de uns três dias, Tsuji acaba sendo chamado na diretoria, pois os campeonatos para clubes de esporte iam começar naquela semana.
- Tsuji Taiga? – pergunta o diretor
- Sim, sou eu. – responde Taiga.
- Bem, Tsuji-kun, os campeonatos de esporte vão começar agora em fevereiro, dia 30. Se você não entrar em um dos clubes até a semana que vem, muitos vão começar a treinar, Taiga-kun.
- Bem, eu sempre joguei basquete.
- Taiga-kun, nós queremos o melhor. A escola sempre foi campeã no basquete por seus jogadores altos. Não podemos permitir que alguém com menos de um metro e setenta, como você, jogue basquete. Além do mais, todos os clubes estão cheios, mas tem uma vaga no clube de baseball. Você quer?
Taiga engole seco. Não queria jogar nada além de basquete.
- Bem... Mas não tem como me colocar?
- Taiga-kun, Você é um novato baixo. No máximo, iriam te deixar ser o garoto que pega as bolas.
- Não me importo! Posso ser até o faxineiro se me deixarem treinar basquete.
- Entendo. Vou falar com o Kenji-kun.
No dia seguinte, Taiga foi ao clube de basquete para treinar. Via algumas jogadas que não o surpreendia muito.
- Ei, capitão... Posso treinar?
O capitão olha para ele.
- Bem, eu não gostei da história de você entrar no clube de basquete. Vamos um exercício mano-a-mano?
- É... Eu já estava a fim de me aquecer.
O capitão pega uma bola.
- Vou me apresentar... Sou Himura Kenji.
- Sou Taiga... Tsuji Taiga.
O capitão, jogando a bola para Taiga, diz que ele pode começar.
- Bem... Taiga... O objetivo é marcar naquela cesta. Quem marcar 5 pontos primeiro ganha.
Quem será que ganhará o desafio? Próximo capitulo: A amizade de Taiga e Himura!